28 outubro 2007

Na companhia do medo




E eu pergunto: qual será a cura para o medo? Não medo de escuro, baratas, montanha-russa ou avião. Não. É aquele medo que surge sorrateiro, derruba o otimismo e abala nossa fé. Um sentimento que vem junto com a angústia, muito forte, que causa cólicas no estômago, calafrios, tremores, formigamento na ponta dos dedos e que, geralmente, quando vai embora nos deixa atordoados e com dor de cabeça como recordação.


Sentir medo é saudável. É o tempero da vida passando em nossas veias, que nos empurra ao desconhecido quase como um desafio aos nossos próprios limites, podendo causar até um certo prazer quando vencido. Mas esse outro medo é diferente. É o medo do mau, que faz com que a adrenalina seja usada inutilmente, uma vez que não estamos enfrentando nada físico ou real. Medicamentos psicotrópicos, chocolate, abraços amigáveis, terapia e exercícios físicos são artifícios que podem ajudar, mas não curam. São coadjuvantes na tentativa de se aprender a viver com esse sentimento tão cruel. Talvez minha pergunta então seja outra: por que sentimos esse tipo de medo? Não consigo achar uma explicação plausível para sua existância. Nem a fisiologia nem a psicologia me convencem.


Eu sinto esse medo - agora com mais freqüência - e não gosto. Quero saber de onde ele vem e porquê. Assim, quem sabe, possa aniquila-lo e poupar minhas células desse estresse desnecessário, deixa-las livres para sentir o medo do bem. Quero que as noites em claro voltem a ser aquelas passadas entre amigos e que, a adrenalina, apareça quando eu estiver diante de um navio.

15 outubro 2007

...

Aaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...